EDITORIAL
O PAPEL DA MULHER
Apesar de que é sempre o homem quem a leva e conduz seus passos, a evolução
do tango como dança induz a mulher a adotar uma postura cada vez mais ativa.
Como na maioria das danças que se bailam aos casais, no tango a mulher está subordinada ao homem. Porém, hoje em dia, existem técnicas que permitem às
mulheres dominarem seu eixo de equilíbrio, de forma que possam ter uma postura
mais ativa dentro da dança. Podem criar suas próprias pausas e enfeites,
ao invés de limitar-se àquelas conduzidas pelos homens.
O importante é - e sempre será - que haja um constante diálogo corporal entre
homem e mulher, despertados pelos estímulos da música. Esse diálogo se vê
influenciado por inúmeras variáveis, entre as quais o estado de ânimo dos dançarinos. Mesmo que a maioria não perceba, estamos extremamente condicionados por nossas emoções. A angústia e a tristeza nos levam a dançar de forma mais introvertida,
ao passo que a alegria promove a leveza e maior desenvoltura na pista. (RM)
A G E N D A R I O
