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Novembro 1997.
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Carisma e talento de Marcelo

Amorim são destaques em Brasília

 

 

 


Míriam Reis, de Brasília


 

Foi no início desta década que a dança de salão aportou em Brasília, trazida do Rio pela mestra Maria Antonietta. A partir daí, de forma tímida, agregaram-se ao pequeno núcleo inicial novos admiradores da dança a dois. Mas, só em 1995, a dança de salão conquistou de vez os brasilienses, com a chegada de Marcelo Amorim, um carioca de forte carisma, com estilo marcante e irreverente, dono de uma ginga admirável.

 

Fruto do trabalho desenvolvido por Marcelo, logo estava formado um grupo de dançarinos que percorria bares, boates e salões de dança da Capital. No ano seguinte, veio juntar-se a Marcelo sua partner Gláucia Neves, também carioca, compondo ambos uma parceria do mais alto nível. A seguir, em setembro de 97, surgiu, então, a Cia. De Dança Marcelo Amorim, que hoje contabiliza cerca de 150 alunos. O espaço com excelente localização, 120 m2 e uma decoração alegre e de bom gosto, é utilizado para aulas coletivas, bailes e bailes aula, onde os alunos aprimoram sua técnica com o auxílio de professores e instrutores.

 

A Cia. De Dança Marcelo Amorim tem aulas de bolero, soltinho, samba-de-gafieira, salsa e tango, ministradas por Marcelo e Gláucia (que também ministram cursos no renomado Iate Clube de Brasília), bem como pelo casal de professores Saulo e Sílvia Borges. Segundo Marcelo, a procura por aulas de samba no pé se intensificam na época pré-carnavalesca. Ele também informa que as aulas de lambada, forró e charminho ficam por conta dos professores Israel Szerman e Patica Borges. Já o argentino Norberto Esbréz, ministra os workshops de tango, ritmo que exerce um grande fascínio junto aos brasilienses.

 

Marcelo esclarece que seu corpo de alunos é formado pelos mais variados segmentos sociais, desde donas-de-casa até profissionais liberais, passando por embaixadores, políticos e até mesmo ministros, como é o caso do Ministro do Meio Ambiente Gustavo Krause, que se faz acompanhar de sua esposa.

 

Outro dado importante, de acordo com Marcelo, é que entre seus alunos encontram-se gente da velha-guarda e também muitas crianças e adolescentes. Este fato na opinião abalizada de Marcelo, comprova que, a exemplo de outras cidades brasileiras, a dança de salão é uma realidade em Brasília, uma terapia contra as tensões do dia-a-dia e uma fonte de prazer e entretenimento.

 


Expediente:

Dança e Saúde

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