O crítico e curador argentino Valerio Cesio, correspondente internacional do Jornal Dança, Arte & Ação, e crítico de dança de diversas publicações especializadas da América Latina e Europa, lançou no dia 29 de abril, no México, a obra: "Tiempo de Danza", em co-autoria com o jornalista e escritor Gabriel Trujillo. O livro, que conta com 150 fotografias do premiado Arturo Kasillas e prólogo de Carmen Bojorquez, trata da estética de diversos grupos e companhias de dança contemporânea do México, EUA e outros países latino-americanos, utilizando a mecânica crítica como instrumento de aproximação a obras e propostas artísticas.

A Cia. de Dança de Minas Gerais, um dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado/Palácio das Artes, conquistou no último dia 21 de maio, através de votação por júri popular, o prêmio SESC/SATED (edição 2003), nas categorias de melhor espetáculo de dança, com "Sonho de Uma Noite de Verão" (Fragmentos Amorosos), e melhor trilha sonora (Daniel Maia). A equipe técnica do Palácio das Artes também foi agraciada nas categorias teatro adulto, infantil e dança.

Isabel A. Marques, pedagoga, com Mestrado no Laban Centre (Londres) e Doutorado na Faculdade de Educação da USP, lançou, pela Cortez Editora (R$ 22,00), o livro Dançando na Escola (foto). A autora, que participou da implementação da dança na SME-SP em 1991 e assessorou o MEC na redação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, reúne e revisita, neste livro, artigos publicados nos últimos dez anos, no Brasil e exterior. Com abordagem teórico-prática, ela busca aprofundar e detalhar, em 206 páginas, discussões relativas a currículo, corpo, história e educação de professores, relevantes para difusão de um ensino de dança crítico e transformador. Trata-se, enfim, de um precioso instrumento para aqueles que desejam refletir sobre o ensino da dança nas escolas, especialmente após a inclusão oficial desta arte no ensino formal. Informações mais detalhadas no endereço (www.cortezeditora.com.br).

Madre Tereza e as Crianças do Mundo, obra do famoso coreógrafo Maurice Béjart, com participação de Márcia Haydée, intérprete magistral e uma das mais talentosas bailarinas do mundo, conta a história da abnegada religiosa e lança a Companhia "M", onde atuam 16 jovens bailarinos, de diferentes nacionalidades, entre eles o brasileiro William Pedro. O espetáculo que tem patrocínio da Embratel, e apoio da Líder Táxi Aéreo e Sudameris iniciou a turnê brasileira em 25 de junho passando pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, e em julho chega a Brasília (dia 01), Curitiba (dia 02) e Porto Alegre (dias 4 e 5). Mais informações pelo Disque Dell Arte (21) 3235 8545 / 2568 8742.

O 8º Programa de Bolsas RioArte, já em fase final de seleção foi suspenso. Ricardo Macieira, secretário municipal das culturas justifica o cancelamento por uma questão geográfica: desde sua criação, a maior parte dos agraciados pelo programa reside na zona sul da cidade. Macieira pretende descentralizar a concessão do benefício com a implantação de critérios diferentes, através de novo edital. Insatisfeitos com a mudança de regras no meio do jogo, a turma que já tinha passado na primeira fase do concurso luta pela manutenção do edital lançado anteriormente. Saiba mais sobre o programa na página do RioArte: http://www.rio.rj.gov.br/rioarte.

O pesquisador Roberto Pereira revisitou sua dissertação de mestrado e lançou pela Editora da UniverCidade o livro Giselle: O Vôo Traduzido - da lenda ao balé (foto). A publicação tem 186 páginas com ilustrações, custa R$ 20,00 e é dividida em duas partes: "Um vôo sobre a escrita" que reproduz textos literários (alguns muito raros) sobre as Willis, figuras lendárias que serviram de inspiração para a trama do balé, e "Uma escrita sobre o vôo", análise que usa a semiótica para entender a transposição do conto para a coreografia e pantomima. O livro está a venda na própria UniverCidade, unidade de Ipanema e na Livraria da Travessa, no mesmo bairro.

A Cia. Vatá apresenta o musical "Bagaceira, a dança dos Orixás", segundo de uma trilogia. Focado no ritual do Candomblé, Santeria e Xamanismo, transmite ao público a mitologia desses Orixás através do corpo e do uso de onomatopéias, onde o ritmo e os sons do sapateado recriam a "Bagaceira": festa oferecida aos deuses e nome do primeiro número da série (Em ordem: "Bagaceira", "Bagaceira, a dança dos Orixás" e "Bagaceira, a dança dos Ancestrais"). Com patrocínio da Petrobrás, as apresentações já acontecem desde maio no Brasil e terão continuidade em julho e agosto, numa turnê em importantes festivais dos EUA: o III New York City Tap Festival, o Montana's Rhythm Explosion e o XIII Chicago Human Rhythm Project. A reestréia no Brasil ocorrerá no dia 16 de agosto no Teatro SESC Emiliano Queiros (CE), sábados e domingos, às 20h., onde fica até 28 de setembro. Ainda no Ceará, o espetáculo vai para o Teatro da Boca Rica, onde permanece de 4 a 26 de outubro, aos sábados e domingos às 21 h. Mais detalhes através do sítio da Cia.: www.yahoogroups/group/Cia_Vata

O Theatro Municipal traz no mês de seu aniversário um presente para o grande público: a remontagem do balé "O Lago dos Cisnes" onde Eugênia Feodorova faz uma releitura da coreografia de Marius Petipa e Lev Ivanov. O espetáculo é também um tributo a Feodorova, que comemora 80 anos, lembrando que foi ela, essa grande dama da dança que, em 1959, encenou pela primeira vez no Brasil o balé Lago dos Cisnes completo. A versão de Eugênia foi ainda reeditada, com sucesso, em 1988 e 1989. A peça, em 4 atos, tem música de Tchaikovsky executada pela Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal sob regência de Silvio Barbato. Os solistas são Cecilia Kerche, Roberta Marquez, Teresa Augusta e Cláudia Mota; além de André Valadão, Francisco Timbó, Vitor Luiz e Bruno Rocha e as apresentações serão nos dias 5, 6, 8, 10, 12, 18, 19 e 20 de Julho de 2003. Ainda uma excelente notícia: as entradas estão 40% mais baratas. Mais informações: (21) 2299 1633.

Criada graças a parceria entre UERJ, Theatro Municipal e Conselho Brasileiro de Dança (CBDD) a Companhia Jovem de Ballet do Rio Janeiro, concede bolsas a artistas iniciantes. Os bailarinos têm aulas diárias no Teatro Odylo Costa, filho e na Escola de Dança Maria Olenewa, das 8h às 12h, com os professores permanentes Maria Angélica Fiorani e Sérgio Lobato. Na diretoria, entre outros, estão: Dalal Achcar, Maria Luisa Noronha, Mariza Estrella e Dino Carrera. A Companhia tem uma agenda dinâmica, fará a abertura do Dança em Trânsito, nos dias 4, 5 e 6 de julho, apresentando um sexteto, no Espaço Cultural Sérgio Porto. Ainda no mesmo mês, dia 12, vai para Friburgo, onde realizará o número "Um longo e sinuoso caminho". Já em agosto, dia 10, estará no Theatro Municipal; dia 13, em Assunção, no Paraguai; e dia 24, no Copacabana Palace.