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Jornal DAA - Mostras e Festivais - 57

Mostras e Festivais


MOSTRA DIVULGA A DANÇA A DOIS

De 01 a 03 de maio acontece a segunda edição do Baila Floripa, uma mostra não competitiva de dança de salão que reúne dançarinos de todo Brasil e também do exterior em duas noites de apresentações no Teatro Ademir Rosa e em espaços alternativos, em Florianópolis.

Amadores e profissionais dividem o espaço cênico com a proposta de trocar experiências e difundir sua arte. Na programação inclui-se palestra e debates tendo como tema o panorama da dança social no Brasil atual e, o que não poderia faltar, um grande baile de encerramento que acontece no Clube Recreativo 6 de Janeiro.

Contando com o apoio da Fundação Franklin Cascaes, o Baila Floripa é uma realização da ACADS - Associação Catarinense de Dança de Salão, que comemora o sucesso alcançado na primeira edição com uma expectativa ainda maior para este segundo evento. Além da grande participação dos bailarinos e do teatro lotado, a ACADS contabiliza a conquista de expressivo espaço em toda mídia, levando ao conhecimento do público em geral a beleza e a força do movimento cultural em torno da dança de salão.

Mais informações na página virtual: www.bailafloripa.com.br ou através dos contatos: (48) 333-2149, bailafloripa@yahoo.com.br


O QUE DANÇA, BRASIL?

Espaço para investigação e divulgação da dança, o festival Dança Brasil preenche os fins de semana de abril com bons programas, trazendo diferentes atrações aos palcos do Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro e de Brasília.

A cada edição, o evento lança um tema relacionando a dança a outras formas de expressão artística. Literatura, vídeo, fotografia, cinema, teatro e artes plásticas são exemplos de conexões propostas. Este ano, a música dá o fio condutor dos espetáculos até quando não parece presente. Dançar no silêncio, criar sonoridades com a percussão corporal, mesclar o improviso de gestos e música, destacar a dança dos sons e o som do movimento: esta será a tônica do Dança Brasil número sete.

Seis companhias orquestram a "dançata":

  • Cia. de Dança Márcia Rubin - deixando de lado os temas literários, a carioca apresenta uma peça abstrata ainda sem título que privilegia a coreografia e sua relação com a música de Bartók, Bach e Ligeti.
  • Cia. Vatá - mostra a fusão do sapateado americano aos ritmos brasileiros, fruto de uma longa pesquisa da coreógrafa cearense Valéria Pinheiro, que usa de uma linguagem híbrida, pondo o molho do samba, frevo, baião, maracatu, capoeira, zabumba e outras manifestações folclóricas no espetáculo "Bagaceira, Cana e Engenho".
  • Cristina Moura - hoje radicada na Dinamarca, dança duas peças: "Im-Pulso" que fala da memória do corpo e da memória musical, onde Cristina contracena com a projeção da atriz, bailarina e cantora norueguesa Liv Hanne Hauguen, usando ruídos, canções e fala para determinar a coreografia. Já no solo "Like an Idiot" o tema é a projeção da personalidade e as incoerências de uma mente perturbada.
  • Grupo de Rua de Niterói - em "Telesquat", sob a direção de Bruno Beltrão, o grupo questiona as réplicas e a clonagem, tendo como linguagem a dança de rua e o audiovisual como recurso de cena.
  • Irmãos Ramos - preparam "Spiro" exclusivamente para o Dança Brasil, uma performance baseada na manipulação de tubos metálicos que produzem vários tipos de ruídos ligados à movimentação dos objetos cênicos. Não existe som sem movimento e cada tipo de movimento produz um diferente tipo de som. Roberto Ramos, formado em Educação Física, atua como diretor, coreógrafo, intérprete e pesquisador. Ele contracenará com seu irmão, o músico Gustavo Ramos e Catalina Cappeletti.
  • Maria Clara Villa-Lobos é uma bailarina e coreógrafa carioca que mora na Bélgica há mais de 10 anos. A peça "Trio" conta com Maria Clara e o músico belga Peter Jacquemyn que trabalham com o improviso, reconstruindo a música e a coreografia a cada performance.

Toda sexta-feira, após o espetáculo, o público pode participar do Palco Aberto: um debate com os coreógrafos mediado por pesquisadores e jornalistas.

Os ingressos para as apresentações que acontecem de quinta a domingo, às 19h têm preço popular: são dez reais, com direito à meia entrada para estudantes. O Centro Cultural Banco do Brasil do Rio fica na Rua Primeiro de Março, 66 - Centro, tel.: (21) 3808-2020 e o de Brasília fica no SCES - trecho 2, lote 22. Tel (61) 310 7087.

Rio de Janeiro
De 3 a 6 de abril - Cia de Dança Márcia Rubin (RJ)
De 10 a 13 de abril - Grupo de Rua de Niterói (RJ) + Cia Vatá (CE)
De 17 a 20 de abril - Irmãos Ramos (SP) + Maria Clara Villa-Lobos (Brasil - RJ/Bélgica)
De 24 a 27 de abril - Cristina Moura (Brasil - DF/Dinamarca)

Brasília
De 3 a 6 de abril - Grupo de Rua de Niterói (RJ) + Cia Vatá (CE)
De 10 a 13 de abril - Cia de Dança Márcia Rubin (RJ)
De 17 a 20 de abril - Cristina Moura (Brasil - DF/Dinamarca)
De 24 a 27 de abril - Irmãos Ramos (SP) + Maria Clara Villa-Lobos (Brasil - RJ/Bélgica)



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